Os Utentes da Estrada Nacional 120 concentraram-se na manhã deste sábado, 24 de maio, na localidade de Roncão (São Francisco da Serra/Santiago do Cacém), para exigir ao Governo a reparação urgente desta via.

São muitas as queixas dos utentes da Estrada Nacional n°120, um troço de 15 quilómetros entre a Cruz de João Mendes (São Francisco da Serra) e a Cidade de Santiago do Cacém.
O seu péssimo estado, por falta de manutenção das Infraestruturas de Portugal, reflete-se em acidentes e prejuízo nas viaturas que por lá circulam.
Este sábado de manhã, a Comissão de Utentes, do MUSP decidiu levar o protesto para a rua, juntando autarcas e residentes: “Intransitável”, disse Álvaro Beijinha, presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém. Também Vítor Proença da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral alerta para a “insegurança daquela via” porque, acrescenta, é a “segurança dos utentes” que preocupa todos. Ainda mais grave que os danos materiais é o perigo de acidentes, explica o presidente da autarquia de Santiago do Cacém, alertando para o facto de os condutores serem frequentemente obrigados a ocupar a outro lado da via, para se desviarem dos buracos da estrada.
Na Estrada Nacional 120 circulam milhares de viaturas e “as queixas de pneus furados, jantes danificadas, suspensões danificadas, entre outras anomalias, são frequentemente relatadas pelos utentes.
Dinis Silva, da Direção Nacional do MUSP, garante que “há muitos anos que não é feita uma intervenção de fundo na estrada” uma exigência que tem sido solicitada pelas Comissões de Utentes, designadamente em cartas enviadas às Infraestruturas de Portugal, mas que “não têm obtido resposta”.
Há uma petição que está a recolher assinaturas e vai já nas 250 e, garante o dirigente do MUSP, vai ser enviado mais uma vez um documento quer ao organismo do Estado que tem a responsabilidade da manutenção desta via, quer ao próprio Governo que o tutela.
