O governo, através do “Pacote Laboral” está a promover um maior desequilíbrio nas relações de trabalho, fazer baixar o valor do salário, aumentar o número de horas e impedir que os trabalhadores, através das suas organizações sindicais, reivindiquem melhores condições de vida e de trabalho, colocam a faca e o queijo na mão das entidades patronais. Está a estrangular os Serviços Públicos, porque lhes reduz recursos humanos, desvaloriza o trabalho e convida os profissionais mais qualificados a abandonar o Serviço Público e, muitas vezes, o próprio país.
Quando os profissionais da saúde reivindicam melhores condições de trabalho, melhores salários, condições mais atrativas para os seus profissionais, estão, tal como nós, utentes, a defender um melhor Serviço Nacional de Saúde.
Quando os professores e pessoal auxiliar reivindicam melhores condições de trabalho, estão a defender uma profissão mais apelativa, a pensar numa melhor Escola Pública que sirva mais e melhor os nossos filhos, com mais turmas e menos alunos por turma, com docentes e não docentes mais capazes, mais disponíveis e, por isso, também mais competentes.
Quando os profissionais dos transportes reivindicam melhores condições de trabalho, estão a defender também a contratação de mais trabalhadores, com melhores condições, sem o risco das horas excessivas de trabalho dos seus profissionais, fundamentais para melhorar a qualidade do serviço, designadamente no número de transportes.
Quando os demais trabalhadores que prestam serviços públicos na justiça, na segurança social, nas autarquias entre tantos outros reivindicam melhores carreiras, melhores salários e melhores condições de trabalho, para prestarem um melhor serviço à população, estão a defender os serviços públicos.
Por isso o Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) está com a GREVE GERAL!
Esta grande ação de protesto faz-se também na defesa dos Serviços Públicos!
MUSP 